Distopias em dois tempos, com Ana Rusche
Distopias em dois tempos, com Ana Rusche
Um panorama das principais distopias na literatura do século XX e XXI, a partir de obras que traduziram os imaginários de suas épocas
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DATAS
26 e 27 de abril (quarta e quinta-feira)
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HORÁRIOS
Das 18h30 às 20h (horário de Brasília/São Paulo). Carga horária: 3h.
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PLATAFORMA
Zoom
Em dois encontros, este curso apresenta um panorama das principais distopias na literatura do século XX e XXI. A partir de obras que traduziram imaginários de suas épocas, a atividade pretende abordar autorias clássicas — como o conto de E. M. Foster e o livro de George Orwell que é sinônimo de distopia; passar por nomes contemporâneos, a exemplo de Margaret Atwood e de Ignácio de Loyola Brandão, até realizar um comentário sobre tendências atuais, a exemplo da trilogia de N. K. Jemisin e do premiado livro da uruguaia Fernanda Trías.
Plano de aula
AULA 1_ Distopias clássicas do século XX
- Apresentação do curso. O termo “distopia” e o conceito de “distopia crítica”.
- Comentário sobre o conto “A máquina parou”, de E. M. Forster (1908); Admirável mundo novo (1932), de Aldous Huxley; e Kallocaína, de Karin Boye, (1940).
- Análise de 1984, de George Orwell (1949).
AULA 2_ Distopias contemporâneas
- Análise de O conto da aia, de Margaret Atwood (1985).
- Comentário sobre Não verás país nenhum, de Ignácio de Loyola Brandão (1981); e Parábola do Semeador, de Octavia Butler (1993).
- Tendências do século XXI, com a trilogia A terra partida, de N. K. Jemisin (2015-2017); e Gosma rosa, de Fernanda Trías (2020).
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Sobre a autora
Pesquisadora, realiza trabalho de pós-doutorado sobre ficção científica e mudança climática no departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada na Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). É doutora em Letras pela FFLCH-USP com a tese “Utopia, feminismo e resignação em The left Hand of Darkness (de Ursula Le Guin) e The Handmaid’s Tale (de Margaret Atwood)” que discute estes gêneros literários. É formada em Letras e também em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), sendo mestre em Direito Internacional.
Como escritora, publicou os livros de poesia Rasgada (Quinze & Trinta, São Paulo: 2005), traduzido e publicado no México (Ed. Limón Partido, Cidade do México, 2008, trad. Alberto Trejo e Alan Mills), Sarabanda (Selo Demônio Negro, São Paulo: 2007), que recebeu uma reedição pela Ed. Patuá (São Paulo, 2013), Nós que Adoramos um Documentário, ganhador do ProAC (Ed. Ourivesaria da Palavra, São Paulo: 2010) e Furiosa, edição comemorativa (ed. autora, 2016). Em prosa, publicou o romance Acordados (Ed. Amauta, Brasil: 2007), também premiado pelo PAC, Secretaria de Cultura de São Paulo, Do amor - o dia em que Rimbaud decidiu vender armas (Ed. Quelônio, 2018). Seu último livro, A telepatia são os outros (Monomito, 2019), venceu o prêmio Odisseia de Literatura Fantástica e foi finalista do Argos e do Jabuti, com o lançamento da tradução em italiano este semestre.